Hoje eu te vi na escola e doeu. Não de saudades, não de paixão.
De raiva. Eu sempre tento controlar esse sentimento ruim que aperta meu peito
toda vez que eu te vejo e agradeça a Deus por eu obter sucesso. No futuro
espero que você relembre suas ações e entenda esse ódio que cresce dentro de mim.
Nós dois fomos tão imaturos. Eu, uma idiota apaixonada e
você tentando pagar de “fodão”. Sabe, naquela época doeu de uma forma tão
grotesca, mas mesmo assim eu me recusei a chorar. Falavam que você não merecia
minhas lagrimas e eu também acreditava nisso. Mas hoje eu me arrependo por não
ter chorado. Por não deixar que as lagrimas levassem embora todas as suas
memorias.
Depois que acabou eu tentei reatar nossa amizade, mas não
era a mesma coisa. Era desconfortável ficar perto de você já que minha cabeça
estava repleta de pensamentos negativos sobre sua personalidade idiota e
irresponsável. Nos separamos e confesso que já cheguei a odiar você. Confesso
que já cheguei a deixar a raiva me dominar. Mas hoje eu considero o nosso
relacionamento como uma experiência que eu vou levar para a vida toda.
Hoje eu olho para aqueles dias em que estivemos juntos e
percebo que aquilo me preparou. Eu olho para aqueles momentos e tento ver onde
errei e onde acertei para que futuramente eu não me ferre novamente. Você foi
um exercício matemático que eu não fui capaz de encontrar a resposta. Você não
queria que ela fosse encontrada. Eu mudei, amadureci.
Sinceramente, eu espero que você tenha amadurecido também.
Belo texto!
ResponderExcluirJá senti muito isso
Beijos e até mais,
Jayane Fereguetti
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